terça-feira, 16 de novembro de 2010

Uma breve divagação sobre a arte de não fazer nada



Sobre a sabedoria do Ócio.
Do tempo livre.
Dos pensamentos desocupados.
Em como tornar  útil as explosões de criatividade, pois não há nada que alimente mais a mente do que a falta do que fazer, seja por idéias paranóicas, idéias geniais, idéias tolas, inúteis, imbecis..

IDÉIAS, são elas que motivaram a vontade desse blog, pode ser uma dessas a cima, a depender do gosto e sintonia do caro leitor.

Escrevo sem pretensão, pois não é sempre que temos a chance de ser estudantes e observadores das coisas pequenas, grandes, engraçadas, tediosas, interessantes, curiosas....

O tempo poderia ser ocupado estudando cartografia, estatiscas, economia, discutindo Marx, ouvindo em como as idéias precisam ser desconstruídas, de como o pós-modernismo é interessante e atraente, e como desapegar dos paradigmas do cotidiano é uma coisa libertadora.

Isso foi inovador e curioso por um tempo, mas hoje, o que me atrai é a forma de criação autônoma, de como se  pode criar não somente através de imitações e reproduções de coisas já feitas, mas tambem através de erros e acertos.

Talvez os erros sejam mais interessantes e as coisas mais autênticas que alguém já fez, os erros!

Se reproduzimos corretamente, não erramos... se imitamos corretamente, não erramos... se escrevermos de acordo com a gramática, com as normas da ABNT, não erramos...
-vamos cobrir os pontilhados das gramáticas, assim não erramos!!!

Existem tantas instruções de não errar, eu fico abismada, porque não existem tantas instruções de como se criar? porque incentivamos tantos os acertos e temos tanto repudio aos erros?

E quando se errar torna-se um acerto?

Eu penso, o erro se torna certo a partir do momento que se é cometido!

Bom..divagações, divagações... devaneios... finalizo o texto sem conclusões e com uma pergunta;

 Qual foi o seu erro de hoje?